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Jorge Garcia, Especialista em Imobiliário

Também no Brasil a visão e o pensamento estratégico, irão conduzir à liderança do mercado imobiliário!

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No passado final de semana, tive a grata oportunidade de partilhar alguns momentos com mais um líder do mercado das franquias imobiliárias globais.
No passado final de semana, tive a grata oportunidade de partilhar alguns momentos com mais um líder do mercado das franquias imobiliárias globais. Depois de Jim Gillespie chegou a vez de conhecer pessoalmente Vinnie Tracey. De personalidades distintas, são líderes carismáticos de grandes corporações globais que vislumbram no Brasil um território de elevado potencial para transformar desafios em oportunidades.

O Brasil pela sua dimensão continental, pela cada vez maior influência da sua economia no Mundo, pelo papel de liderança na América do Sul, pela realização de 2 grandes eventos desportivos de visibilidade mundial, é uma das grandes apostas de expansão das redes internacionais de franchising imobiliário.

A II Convenção nacional da marca que hoje lidera o segmento do franchising imobiliário no Brasil, foi ainda oportunidade para assistir a uma palestra – debate da maior atualidade: Crédito Imobiliário; análise do cenário atual, perspetivas para os próximos anos e o seu impacto na indústria imobiliária. Um painel de oradores constituído por presidentes, Octávio de Lazari Jr da ABECIP (Associação Brasileira de Crédito Imobiliário e Poupança), Paulo Safady Simão da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) e Felipe Cavalcanti da ADIT (Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil) resultou numa excelente aula de” Introdução à Economia”, mas sobretudo veio reforçar algumas das reflexões que convosco tenho partilhado nesta coluna.

A crescente profissionalização dos operadores do mercado imobiliário, o efeito positivo da redução da taxa SELIC sobre o mercado, a perspetiva de que os preços dos imóveis continuarão subindo mas a velocidade moderada e de que a “bolha imobiliária” não está no nosso horizonte.

No Brasil temos hoje uma inflação controlada, crescimento do PIB sustentado, taxa de desemprego baixa, ganhos reais dos salários, baixa porcentagem de crédito imobiliário em relação ao PIB, baixa taxa de inadimplência no crédito imobiliário. Essa conjugação de indicadores positivos leva-nos a acreditar com confiança no futuro do mercado imobiliário brasileiro.

Claro que, temos de continuar atentos ao que se vai passando nas outras economias (Europa, EUA e restantes BRICS), a banca tem de encontrar outras fontes de “funding” para financiar a economia e a cadeia da construção e do imobiliário, é preciso “criar mais terra urbanizável” repensando os modelos de ocupação das cidades, é preciso que as instituições bancárias agilizem os processos de financiamento mantendo os níveis de rigor na concessão de crédito.

Outras novidades no âmbito deste evento; a entrada para o capital social da empresa de 3 ex-executivos da PDG Realty, Beto Horst, Fernando Albuquerque e Ricardo Setton que passam a deter 50% da operação e o início da operação nos segmentos dos imóveis corporativos e alto padrão através do lançamento das marcas “Commercial” e “Prestige” que irão iniciar suas atividades nas cidades de S. Paulo e Rio de Janeiro.

Desde 2010 que acompanho a entrada das redes globais de franquia no Brasil. Nos EUA perto de 90% das imobiliárias pertencem a essas redes, no Brasil menos de 2% o que nos conduz um elevado potencial de crescimento. Para que esse grande desafio se possa transformar em oportunidade é preciso continuar a desenvolver habilidades e pensar estrategicamente.

Para que essa visão do negócio se transforme em realidade é necessário continuar a aprimorar o trabalho de equipe em rede, criando condições para resolver as circunstâncias e adversidades do quotidiano, promovendo o pensamento crítico criativo.

Na minha intervenção nesse evento, procurei exemplificar como o diagnóstico e o planejamento de negócios numa unidade franqueada, podem ser utilizados como ferramentas de gestão estratégica e como esse plano de negócios nos pode ajudar a confrontar as mudanças e prever novas oportunidades. Reunidas condições econômicas como nunca existiram no Brasil, estamos aí.

Uma última nota para as recentes medidas governamentais anunciadas em Portugal. O “super crédito fiscal” é positivo para o relançamento da economia e sendo transversal, provavelmente irá ter uma influência positiva na fileira da construção e do imobiliário.

A criação da figura do gestor de apoio ao investidor internacional que igualmente se saúda, é uma constatação tardia de que o atual sistema fiscal português não ajuda em nada a captação de investimento estrangeiro, pelo nível de taxação e burocracia envolvida. Sendo questionável o prazo e o montante mínimo para que o investimento possa ser enquadrado no regime de incentivos fiscais previstos, são medidas positivas que vão no caminho certo.
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Date: 11/5/2024
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